Ademilson de Sousa Soares
Profissionais da Educação Infantil: perfil e razões da permanência e da desistência da profissão
Investigamos o perfil dos profissionais da Educação Infantil e possíveis razões da desistência e da permanência na docência.
Coordenação
Prof. Ademilson de Sousa Soares com a participação de estudantes e de professoras da educação infantil
Contato
paco@fae.ufmg.br
Infância, natalidade e educação: diálogos com Hannah Arendt
A pesquisa investiga possíveis relações entre natalidade, infância e educação, na perspectiva de Hannah Arendt, visando, dentre outros objetivos, promover uma análise do sentido político das instituições de Educação Infantil. Nascer, agindo e falando, pode ou não ser favorecido pela ação dos outros com os quais podemos ou não querer nos juntar, mas esse nascimento por atos e palavras nunca é condicionado e determinado pela presença dos outros. “Renascemos”, agimos e “reagimos” por amor ao mundo. A vontade de começar algo novo surge quando respondemos a isso por iniciativa própria. O conflito entre querer e não querer, vivido pela vontade de decidir, só cessa na ação. A ação começa quando a vontade cessa de querer e começa a agir. É a natalidade que nos joga no mundo e nos faz participar de uma comunidade com os outros. Cada indivíduo humano já não é mais uma criatura apenas, mas membro de todo o gênero humano. Ser capaz de instaurar o novo é ser capaz de operar o milagre do inesperado, de romper com o estabelecido no cotidiano e de instaurar algo novo e imprevisível. A iniciativa humana é milagrosa porque interrompe automatismos instituídos, paralisa processos históricos consolidados e faz surgir eventos outrora improváveis (ARENDT, 2002 e 2007).
Coordenação
Prof. Ademilson de Sousa Soares com a participação de estudantes e de professoras da educação infantil
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paco@fae.ufmg.br
O perfil dos egressos do curso de pedagogia e a prática profissional na educação infantil
O Projeto de pesquisa intitulado “Os egressos do curso de pedagogia da UFMG e a prática profissional na educação infantil” tem por objetivo principal diagnosticar o perfil dos egressos do curso de pedagogia (presencial e à distância) da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG – e identificar aqueles que atuam em instituições escolares de educação infantil como professores, gestores e/ou coordenadores. Para isso, tem sido importante a sistematização do conhecimento teórico já produzido sobre a formação inicial destes profissionais nos cursos de pedagogia e sobre o que a literatura define como práticas profissionais significativas na docência. Após o mapeamento do perfil dos egressos da UFMG serão identificados ex-alunos que trabalham atuam na educação infantil a partir de dois critérios: ex-alunos que já atuavam na educação infantil antes de ingressar no curso de pedagogia e ex-alunos que passaram a atuar na educação infantil após o ingresso no curso. A metodologia utilizada é qualitativa mediante análise de fontes documentais e de entrevistas semiestruturadas. O projeto de pesquisa visa a contribuir para o enfrentamento de uma grave problemática: o distanciamento dos cursos de formação inicial de professores da prática cotidiana em escolas de educação infantil. Como produtos da pesquisa, teremos o relatório final, a publicação de artigo científico e a participação em evento da área.
Coordenação
Prof. Ademilson de Sousa Soares com a participação de estudantes e de professoras da educação infantil
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paco@fae.ufmg.br
Pressupostos epistemológicos das pesquisas para, com e sobre criança, infância e educação infantil
A pesquisa intitulada “Pressupostos epistemológicos das pesquisas para, com e sobre criança, infância e educação infantil” visa a compreender o debate acadêmico sobre educação infantil . A pesquisa busca mapear os pressupostos das pesquisas através do estudo dos trabalhos apresentados na ANPED; da análise de teses e dissertações; e de artigos científicos publicados em revistas acadêmicas. A pesquisa busca ainda investigar as concepções e os pressupostos teórico-metodológicos que orientam os trabalhos e propor reflexões que possam contribuir para a realização de novas pesquisas sobre a criança, seu desenvolvimento e sua aprendizagem; sobre perspectivas curriculares e projetos pedagógicos para creches e ?pré-escolas?; e sobre as políticas públicas para a formação do educador infantil e para as relações entre níveis e modalidades de ensino. O projeto de pesquisa visa a contribuir para superar o distanciamento muitas vezes existente entre os cursos de formação inicial de professores da prática cotidiana em escolas de educação básica. Como produtos da pesquisa, teremos o relatório final, a publicação de artigo científico e a participação em evento da área.
Coordenação
Prof. Ademilson de Sousa Soares com a participação de estudantes e de professoras da educação infantil
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paco@fae.ufmg.br
Ana Cristina Carvalho Pereira
Grupo de Pesquisa Laboratório GESTOLab (CNPq)
Busca dar condições aos seus integrantes (pesquisadores, bolsistas e alunos) de vivenciar um espaço catalisador do processo de construção de conhecimento na área a partir da experimentação, discussão e reflexão de investigações sobre as relações entre gesto e cognição corporificada. O laboratório tem como principais focos de estudo: Linguagem corporal no contexto da educação infantil; Formação em Dança, Gesto e cognição, Papel das metáforas e analogias na construção do gesto artístico de dança, entre outros.
Coordenação
Professora Dra. Ana Cristina Carvalho Pereira
Pesquisadores
Professora Dra. Ana Clara Lima Buratto Silva, Professora Dª. Gabriela Córdova Christófaro, Professora Ma. Marlaina Fernandes Roriz, Professor Dr. Ewaldo Mello de Carvalho – ICEx/Física/UFMG
Contato
anacristina.cpereira@gmail.com
Site
GESTOLab
Projeto Linguagem Corporal na Educação Infantil de 0 a 3 anos: Capacitação de Educadores da Rede Municipal de BH numa Perspectiva Teórico-Prática
O projeto é um dos projetos de extensão do Curso de Licenciatura em Dança da Escola de Belas Artes da UFMG vinculados à Pró-Reitoria de Extensão (registro Nº: 401204).Visa a partir de um trabalho experimental, promover formação para professores da rede municipal de BH, desenvolvendo oficinas e produção de material didático contribuindo para a efetivação do trabalho da Linguagem Corporal.
É importante ressaltar que esse projeto é a culminância de várias ações que se iniciaram em 2007 junto a Gerência de Educação Infantil da SMED de Belo Horizonte, nas seguintes etapas:
1ª etapa: 2007 a 2009 – participação na elaboração e lançamento da versão preliminar das Proposições Curriculares da Ed. Infantil de BH.
2ª etapa: 2010 – participação no Programa Infazia – Infância na Regional Barreiro: a cooperação Itália – Brasil na Ed. Infantil.
3ª etapa: 2011 – projeto piloto na UMEI Granja de Freitas com alunas voluntárias do curso de Licenciatura em Dança da EBA/UFMG.
4ª etapa: a partir de 2012 – início das atividades extensionistas do projeto vinculadas a Proex-UFMG e reescrita das Proposições Curriculares.
A partir de 2013 este projeto passa a integrar as atividades do Laboratório de Estudos do Gesto e Cognição – GESTOLab, também coordenado pela Professora Ana Cristina C. Pereira.
Coordenação
Professora Dra. Ana Cristina Carvalho Pereira
Contato
anacristina.cpereira@gmail.com
Site
Projeto de Extensão Linguagem Corporal na Educação Infantil
Rosvita Kolb Bernardes
Nossa! Genau zusammen: construindo redes de colaboração entre Brasil e Alemanha
O presente projeto de Extensão tem como ponto de partida o Convênio de Intercâmbio entre a Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais e a Universidade de Música e Teatro de Rostock (HMT, Alemanha). Na mesma oportunidade, participaram representantes de vários países da Europa, África, sendo o Brasil o único representante na América Latina através da Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais. O projeto iniciou-se em 2019, com atividades de intercâmbio com a Universidade de Música e Teatro de Rostock (HMT) e com a Universidade de Lomé, em Togo.
Coordenação
Profa Dra. Rosvita Kolb Bernardes
Membros participantes
Profa. Dra Ana Cristina Carvalho Pereira, Lisandra Marques(aluna bolsista), Camila Silverio aluna da graduação e professoras de arte da escola básica, Simone Lima, Gabriela Silva, Anna Claudia Rocha.
Membro internacional
Professora Marion Kuster da Universidade de Música e Teatro de Rostock (HMT, Alemanha).
Contato
rosvitakolb@gmail.com
Grupo de Pesquisa Casa Aberta Mesa Posta:Arte, Infâncias e Narrativas de Si
Busca um espaço de compartilhamento de experiências, pesquisa, experimentação estética e criação para estudantes, pesquisadores, professores, artistas que tenham o desejo de integrar e contribuir para o campo da pesquisa autobiográfica. O grupo de pesquisa tem como principais focos de estudo: A Arte no contexto da educação infantil; Formação artista, docente; Conhecimento de práticas, metodologias e pesquisas inerentes ao campo das Narrativas de Si e Arte.
Coordenação
Professora Dra. Rosvita kolb Bernardes
Sub-coordenação
Professora Dra. Ana Cristina Carvalho Pereira
Pesquisadoras
Anna Claudia Rocha, Jessica Moreira, Alexandra Simões, Gabriela Silva.
Estudantes da graduação
Lisandra Marques, Camila Silvério
Contato
rosvitakolb@gmail.com
Érica Dumont Pena
Abordagem da Violência Obstétrica no Brasil: perspectivas multissetoriais, empoderamento no contexto da Política de Humanização do Parto e do Nascimento
Trata-se de um projeto multicêntrico internacional cujo objetivo geral é compreender as estratégias de cuidado implementadas por organizações de saúde em todo o Brasil no contexto do Programa de Política de Humanização do Parto e Nascimento. Para tal propõe-se uma abordagem próxima às pessoas interessadas no problema que permita relacionar as diversas perspectivas para, por exemplo, compreender a relação das mulheres e famílias com seus direitos no contexto obstétrico, dos profissionais com a identificação e denuncia dos atos de violência obstétrica, das instituições com as recomendações para o apoio às mulheres que lidam com a violência obstétrica. De modo que, ao compreender as diversas perspectivas de cuidado, estas possam nos indicar caminhos: as mulheres e seus(suas) parceiros(as)/acompanhantes podem indicar recomendações no nível individual, familiar, comunitário, e os prestadores de serviços/políticos podem indicar recomendações relacionadas ao sistema de saúde para minimizar as barreiras na implementação das recomendações acima mencionadas, por exemplo. No geral, essa combinação ajudará a identificar quais estratégias funcionam para quais indivíduos, grupos de partes interessadas, e em quais contextos e locais. Trata-se de um estudo etnográfico crítico. Os dados qualitativos serão coletados usando uma combinação de questionários impressos e online, observações, entrevistas individuais e grupos focais. Este será implementado em oito cidades brasileiras em seis estados, utilizando estratégias de coleta de dados quantitativos e qualitativos com mulheres, seus(suas) parceiros(as)/acompanhantes, outros membros da família, líderes religiosos/comunitários, gerentes de serviços de saúde e organizações não-governamentais, profissionais de saúde e serviço social, além da comunidade local. Dez estudantes de graduação canadenses executarão a fase de coleta de dados durante 10 semanas, na qualidade de assistentes de pesquisa. Os principais benefícios potenciais da realização dessa pesquisa em vários locais são preencher as lacunas da informação sobre a dinâmica da implementação do Programa de humanização do parto e do nascimento de acordo com a perspectiva da comunidade profissional e usuários/as. Prevemos algum sofrimento psicológico para aquelas mulheres que sofreram atos de violência obstétrica, bem como outros indivíduos (incluindo profissionais) que testemunharam tais atos cuja lembrança seja desconfortável. Sendo assim, a gestão desses riscos será factível uma vez que todos os possíveis participantes estão inscritos em Programas de Saúde da Família com acesso ao serviço de psicologia do Sistema de Saúde, possibilitando o encaminhamento para apoio psicológico.
Enabling Scale up of Pre-Exposure Prophylaxis and Linkage to Testing among sexually active adolescents men who have sex with men, transgender women and their sexual partners with substantial HIV Risk in Brazil
Uma nova estratégia de prevenção denominada profilaxia pré-exposição ao HIV (PrEP), consiste no uso de antirretrovirais (ARV) orais para reduzir o risco de adquirir a infecção pelo HIV. Essa estratégia se mostrou eficaz e segura em pessoas com risco acrescido de adquirir a infecção. No Brasil, a epidemia de HIV/aids é concentrada em alguns segmentos populacionais que respondem pela maioria de casos novos da infecção, como gays e outros homens que fazem sexo com homens (HSH), pessoas trans e profissionais do sexo. Além disso, destaca-se o crescimento do HIV/aids em adolescentes e jovens (www.aids.gov.br, Brasil 2015). Para esses casos, a PrEP se insere como uma nova estratégia adicional de prevenção disponível no Sistema Único de Saúde (SUS), com o objetivo de reduzir a transmissão do HIV e contribuir para o alcance das metas relacionadas ao fim da epidemia. Pretende-se assim, identificar e selecionar um grupo de adolescentes masculinos HSH e travestis e mulheres trans, de 15-19 anos, com risco acrescido de infecção pelo HIV, que serão acompanhados prospectivamente com oferecimento de testagem para HIV e outras infecções sexualmente transmissíveis-IST, aconselhamento para redução de risco, preservativos, com o objetivo de demonstrar a efetividade PrEP entre jovens e a futura implementação da PrEP no SUS. O objetivo do projeto é contribuir para a redução da incidência do HIV entre jovens HSH e jovens trans em 3 cidades do Brasil- Salvador, São Paulo e Belo Horizonte. E demonstrar a viabilidade de fornecer PrEP oral para HSH e mulheres trans jovens em maior risco de infecção pelo HIV e contribuir para a implantação e ampliação da PrEP como uma inovação para abordagens combinadas de prevenção do HIV (prevenção combinada ) dentro das políticas nacionais de saúde do HIV e aids. A visão estratégica do projeto é demonstrar ambientes favoráveis à implementação da PrEP entre jovens. O projeto também fornecerá contribuições críticas para o desenvolvimento da política regional para a implementação da prevenção combinada do HIV, que inclua PrEP para grupos populacionais em risco substancial de aquisição de HIV, e contribua com conhecimento para orientação global da Organização Mundial de Saúde. Financiamento: Unitaid.
Nascer indígena? Saberes e práticas da gestação, parto e nascimento.
Este projeto de pesquisa tem como objeto os saberes e as práticas relacionados à gestação, parto e nascimento dos povos indígenas de Minas Gerais. Focaliza estudos e relatos orais que tratem da concepção dos povos indígenas de Minas Gerais sobre as suas próprias práticas e símbolos. Pesquisas anteriores (BRASIL, 2012a) evidenciam maior proporção de óbito materno e neonatal entre as populações indígenas do Brasil, os quais, também em maior proporção, estão relacionados a causas indefinidas ou inespecíficas. Dados que indicam pior qualidade da informação, resultante provavelmente de menor acesso à atenção à saúde de qualidade (BRASIL, 2012a). Apesar da noção de interculturalidade presente nas políticas de saúde indígena e da mulher, o desconhecimento e a tensão entre as práticas e saberes tradicionais indígenas ainda perpassa o cotidiano de saúde pública de forma contundente. Da mesma forma, os(as) profissionais da saúde não indígenas têm tanto o seu percurso histórico, quanto de formação, marcados por um profundo desconhecimento acerca dos povos indígenas e seus complexos processos de nascer.
Sentidos do Nascer
O projeto Sentidos do Nascer é uma exposição interativa itinerante como intervenção para mudança da percepção sobre o parto e nascimento, tendo em vista que pesquisas recentes sobre o nascimento no Brasil têm apontado um aumento alarmante nos índices de cesarianas desnecessárias e prejudiciais à saúde da mulher e do bebê. O projeto foi desenvolvido em 2014 e 2015 pela UFMG em parceria com a prefeitura de Belo Horizonte com recursos advindos do edital do CNPQ/MS/ Fundação Bill e Melinda Gates. A expografia, inspirada nas discussões que tratam das formas de interação público-exposição, tem como perspectiva a implicação dos sujeitos. Para tanto, conjuga diferentes linguagens (arte-digital com técnicas teatrais) e suportes (vídeos e fotografias, cenários, painéis escritos) de forma a despertar diferentes sensações nos visitantes. Ao longo de 2015 a exposição itinerante Sentidos do Nascer foi montada e apresentada em diversos locais, com enorme sucesso público e crítica: mais de 23 mil visitantes nos 5 meses de exposição e uma ampla e elogiosa cobertura na mídia. Ainda em 2015, irá para Brasília, aonde ficará por 3 meses, antes de seguir para Natal em Janeiro e retornar a Belo Horizonte em Fevereiro de 2016. Dando continuidade ao projeto de transformação cultural e, simultaneamente, de formação de estudantes de diversas áreas do conhecimento, estamos programando sua itinerância em 2016 por 9 cidades mineiras onde a UAB-UFMG tem polos de Educação à distância da UAB- UFMG (Governador Valadares, Araçuaí, Montes Claros, Teófilo Otoni, Formiga, Januária, Campos Gerais, Bom Despacho). Em consonância com o projeto Aproxime-se do CAED-UFMG, procura-se neste projeto para 2016, contribuir com a formação do aluno da graduação na modalidade a distância com a sua inserção na extensão universitária bem como ao acesso a partir de ações voltadas para a formação tecnológica, social, cultural e científica. As bolsas que aqui estão sendo solicitadas serão para os estudantes desses diferentes polos, que cuidarão da mediação em cada localidade onde a exposição ficará montada para visitação pública.Circulação da exposição interativa que incentiva a valorização do parto normal e promover uma mudança na percepção do público com relação ao parto e nascimento, de forma a contribuir para a redução da cesariana desnecessária e da prematuridade iatrogênica no Brasil.
Escuta: ações integrativas para acolhimento social
O acolhimento social dos indivíduos é tema recorrente em pesquisas científicas e, no âmbito universitário, trata-se de uma necessidade a ser implementada por meio de ações que garantam a permanência e a saúde mental de alunos, conciliando com o propósito de responsabilidade da Universidade com a sociedade. Nota-se que as discussões do tema são arraigadas de reflexões acerca da necessidade de humanização das relações. Neste sentido, considera-se acolhimento social aquele cujo foco engloba as ações destinadas à melhoria de vida da população estudantil sobre os aspectos decorrentes da saúde mental do indivíduo, sentimentos de discriminação vivenciados por cor ou raça, sentimentos de exclusão vivenciados por gênero ou condição socioeconômica e a inacessibilidade estrutural/acadêmica vivenciada por pessoas com deficiência. Assim, conforme preconizado pelas orientações da Extensão Universitária pretende-se nortear a presente proposta no compromisso institucional de enfrentamento da exclusão e vulnerabilidade sociais e combate às desigualdades e discriminação. A presente proposta integra as ações desenvolvidas pela Comissão de Apoio Estudantil ? CAE do Curso de Graduação em Enfermagem. O CAE foi criado com o propósito instituir e executar ações para os discentes do Curso de graduação em Enfermagem que demandem acolhimento.
Isabel de Oliveira e Silva
Educação e saúde: práticas familiares, comunitárias e institucionais de cuidado e educação das crianças desde o nascimento
Este projeto de pesquisa em rede articula grupos de pesquisa de três instituições federais de Ensino Superior e tem por objetivo identificar e analisar práticas familiares, comunitárias e institucionais de cuidado e educação de crianças desde o nascimento. Trata-se de um projeto que integra as áreas da educação e da saúde, de modo a ampliar as análises realizadas em cada um desses campos e possibilitar a construção de conhecimento interdisciplinar enriquecendo a compreensão das práticas de cuidar e educar crianças em diferentes contextos.
Concepções das famílias de bebês e crianças pequenas e de professoras da Educação Infantil sobre o compartilhamento do cuidado e educação com instituições educativas
Projeto de Pesquisa que focaliza as relações entre as famílias das crianças e a Instituição de Educação Infantil. Tem por objetivo compreender a dimensão de compartilhamento do cuidado e educação das crianças entre famílias e instituições, de modo a sistematizar essa prática que se encontra no cerne da definição das finalidades da Educação da criança de 0 a 5 anos.
Cuidar e educar: a questão de compartilhamento entre adultos e crianças na Educação Especial
O projeto tem por objetivo compreender a dimensão dos cuidados e da educação de crianças e adolescentes com deficiência auditiva, sendo alguns deles com outras deficiências associadas. O foco da investigação está nas formas como os professores e familiares dos educandos de uma Escola Estadual de Educação Especial compartilham tais ações.
Iza Rodrigues da Luz
Especificidades da docência na Educação Infantil: um estudo de caso a partir das percepções de professoras e de suas interações com as crianças em uma Unidade Municipal de Educação Infantil de Belo Horizonte.
O presente projeto tem como objetivo geral investigar as especificidades da docência na Educação Infantil a partir das percepções de professoras e de suas interações com as crianças em uma Unidade Municipal de Educação Infantil – UMEI da Rede Municipal de Ensino de Belo Horizonte. A pesquisa é uma continuidade de projeto de pesquisa anterior da coordenadora que possibilitou a criação de um banco de dados com entrevistas, cadernos de campo e filmagens que permitiram uma aproximação às relações entre professoras e crianças de uma UMEI. O estudo de caso (ANDRÉ, 2005 e 2013; YIN, 2010) é a metodologia principal, sendo utilizadas as técnicas de análise de documentos, de análise de conteúdo, de análise de videogravações e de triangulação de dados. Como resultado pretende-se dar visibilidade as especificidades da docência na Educação Infantil, compreender os saberes construídos pelas professoras e identificar os desafios e tensões presentes nestes contextos de educação coletiva.
Coordenação
Iza Rodrigues da Luz
Pesquisadores
Fernanda Pedrosa Coutinho Marques (doutoranda); Jennifer Karolyne de Fatima Dorneles (mestranda); e Márcia Dárquia Nogueira Da Silva (doutoranda)
Contato
izarodriguesluz@gmail.com
Levindo Diniz de Carvalho
Estudos da Infância: Cidade, cidadania e educação
Este projeto, destina-se a analisar a produção acadêmica de modo a compreender a relação entre as temáticas da infância e cidade na interface com os direitos sociais das crianças, sobretudo o direito à educação integral. Analisaremos as relações entre a infância e a cidade e os diretos sociais da criança nas políticas voltadas para a infância, e como a literatura crítica tem vindo a espelhar e a trabalhar esta problemática.
Infância e Cidade: Interações urbanas e experiências sociais
A pesquisa pretende analisar as relações entre as crianças no espaço urbano e destas com a cidade. Para tal, serão contempladas duas dimensões: 1. Estado da arte da produção brasileira e estrangeira sobre as relações entre a criança e a cidade 2. Pesquisa etnográfica sobre as experiências urbanas e interações sociais entre crianças de extratos sociais distintos em espaços públicos. Para tal será feita observação da preparação, visita a espaço cultural urbano por crianças de escolas públicas e privadas no município de Belo Horizonte Objetivo: . Analisar a produção brasileira e estrangeira sobre as relações entre a criança e a cidade, avaliando os referenciais teóricos, as estratégias metodológicas, os objetos de pesquisa e as contribuições Analisar como crianças de diferentes condições sócio- econômicas percebem a experiência urbana em seus deslocamentos pela cidade . Analisar como crianças de classes sociais distintas interagem em espaços urbanos institucionalizados.
Lívia Maria Fraga Vieira
Educação Infantil: Estudo sobre indicadores de condições de oferta educacional, desafios para uma educação de qualidade
O projeto pretende desenvolver uma avaliação da qualidade da oferta de educação infantil no estado de Minas Gerais, com base em dados do Censo Escolar do INEP/MEC e em estudos sobre infraestrutura escolar e condições do trabalho docente, bem como, em estudo de caso a ser realizado em 3 municípios do estado, sendso um deles a capital, buscando responder à seguinte questão: considerando documentos ministeriais brasileiros sobre qualidade da educação infantil (MEC/2006 e CNE/2009), estão os municípios e as unidades educacionais de Minas Gerais municiados para implementar a Meta 1 do Plano Nacional de Educação – expansão das creches e pré-escolas, de modo a atender aos direitos das crianças a uma educação de qualidade ?.
